Setembro, mês escolhido para a Campanha de Prevenção ao Suicídio, iniciada em 2015 no Brasil, está acabando.
Muitos artigos e postagens foram feitas recentemente, e para fechar esse mês, vou falar um pouco sobre a conscientização e a prevenção desse tema tão importante. Ainda é um tabu para muitos mas é preciso falar sobre isso. É um problema real, que está crescendo, e que pode ser evitado. Então vamos nos informar.
Adolescentes e adultos jovens estão entre os números das maiores vítimas, e um dos principais fatores de risco é a depressão, que aflige muitas pessoas. Com a pandemia, os riscos à saúde mental e à automutilação entre jovens aumentaram e mostrar possibilidades de enfrentamento das dificuldades é de grande ajuda.
É necessário observar os sinais de uma ideação suicida, que envolvem o comportamento (como isolamento), as falas (como: “estou pensando em fazer uma besteira”), desesperança, mudança de humor, queda de rendimento (escolar ou no trabalho), mudanças na rotina do sono, apatia, etc
Dentre os fatores de proteção (que não eliminam o risco, mas contribuem para diminuição do comportamento suicida) é possível citar o apoio da família, de amigos e de outros relacionamentos significativos, crenças religiosas, interação social positiva, cuidados físicos e mentais.
Precisamos cuidar da saúde mental, dos transtornos emocionais, abuso de drogas, e outros quadros e saber da importância da ajuda profissional para ajudar o achar o sentido da vida e da esperança.
Lembre-se: pedir ajuda e falar do que se passa em sua cabeça é o melhor caminho.
Texto de: Leda Zoega Parollo