O ritmo de vida agitado faz com que alguns cuidados com a saúde sejam negligenciados: a alimentação
inadequada e o estresse acumulado no dia a dia, por exemplo, contribuem para o aparecimento de dores no estômago. E, geralmente, quando é passageira e de baixa intensidade, essa dor costuma ser ignorada.
No entanto, aquele incômodo bem no alto do abdome, que diminui após as refeições e volta algumas horas depois, pode ser um indicador de gastrite ou de úlcera.
Mesmo que a dor pareça inofensiva, é muito importante procurar o auxílio de um especialista. Quando não tratada, a úlcera pode evoluir para um quadro hemorrágico que, em alguns casos, requer intervenção cirúrgica. Por isso, a prevenção é sempre o melhor caminho.
Para tanto, comece a considerar uma alimentação balanceada, evitando excesso de alimentos gordurosos e ácidos e invista na prática de atividades físicas, procurando sempre evitar situações de estresse.
Entenda melhor a úlcera e a gastrite
As duas doenças podem ser causadas por uma bactéria presente no estômago, a chamada Helicobacter pylori. Por isso, o tratamento é feito à base de antibióticos.
“A alta acidez do estômago, provocada por sua secreção ácida, é o que prejudica a mucosa que reveste o órgão e provoca um processo inflamatório. A gastrite é uma inflamação geral no estômago que provoca feridas superficiais na mucosa. Já a úlcera forma machucados na parede do estômago, gerando feridas profundas, o que causa muita dor”, explica o Coordenador do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. André Ibrahim David.
Para se chegar ao diagnóstico é preciso fazer um exame chamado endoscopia digestiva (com pedido médico). Este exame consiste na introdução de um tubo flexível na cavidade oral que por meio de um chip capta as imagens da mucosa do esôfago, estômago e da parte superior do intestino delgado. Dessa forma, o especialista consegue indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
Sempre consulte um médico. O diagnóstico antecipado é fundamental para evitar riscos à saúde.
Fonte: Hospital Samaritano