Você sabia que mudança de clima, de ambiente e até de comportamento podem desencadear diversos problemas respiratórios? É isso mesmo! Pequenas alterações nesses fenômenos chegam a gerar grandes desconfortos em nossas vidas. E é pensando em tratar desses problemas, que reunimos neste post informações importantes, validadas por nossos profissionais.

Problemas respiratórios mais comuns e suas causas

Entre todos os problemas respiratórios existentes, listamos abaixo os mais comuns, que dificultam o dia a dia de muitas pessoas que trocam de ambientes constantemente, enfrentando mudança de climas e entrando em contato com outras pessoas.

Asma:

Como um dos problemas respiratórios mais comuns, este é caracterizado por um quadro inflamatório crônico dos brônquios, que ficam estreitos e diminuem a passagem do ar. Quem tem este problema, apresenta sintomas como tosse frequente, dor no peito e dificuldade para respirar.

Pessoas que possuem asma geralmente têm as vias aéreas mais sensíveis à fumaça do cigarro, ao ar frio, à alternância de climas, a alérgenos e a produtos com cheiro forte. Sem contar com o fator genético, que pode passar esse problema respiratório a gerações.

Bronquite:

Este também consiste na inflamação dos brônquios, mas diferentemente da asma, é causado por vírus ou bactéria. Quando irritados, ficam estreitos e aumentam a produção do muco. Este problema respiratório pode ser reconhecido como bronquite aguda ou bronquite crônica.

bronquite aguda aparece subitamente e tem crises mais curtas. Já a crônica é caracterizada pelo excesso de muco que os brônquios secretam, e pode aparecer ao longo da vida da pessoa, em um período de pelo menos três meses ao ano; as crises não cessam e sempre pioram pela manhã.

Sinusite:

 

Entre os problemas respiratórios, este é identificado como uma doença inflamatória, que atinge as mucosas das cavidades existentes no nariz. As crises são desencadeadas por resfriados ou gripes frequentes, umidade do ar baixa, desvio de septo, ou processos alérgicos.

Quando há alguma obstrução nesses canais, o muco que era para ser liberado começa a acumular, inchando a mucosa das cavidades e gerando inflamação. A sinusite também pode ser reconhecida como aguda ou crônica.

Na sinusite aguda, os sintomas mais frequentes são a dor localizada na fronte, nos olhos ou na face. Já na crônica, os sintomas são mais leves, como dor de garganta, tosse crônica, congestão nasal, mau hálito e dificuldade para sentir cheiros, podendo se confundir com outras doenças nasais.

Rinite:

A rinite é uma forte reação do corpo a elementos específicos que não são agressivos ao físico, como alergia a pelos de animais, por exemplo. O organismo de quem tem este problema respiratório entende que o contato com tais elementos é prejudicial à saúde do corpo e, portanto, provoca a obstrução nasal; espirros e coriza, para evitar o ?vírus?.

As crises de rinite mais comuns são causadas quando o alérgico entra em contato com pólen, pelo de animal, mofo e poeira, sendo este último o principal elemento, devido à presença de ácaros. Os sintomas que aparecem após o contato são: obstrução nasal, espirros, coriza e coceira no nariz.

6 dicas de como evitar e controlar problemas respiratórios

1. Umidade do ar

Esta dica é voltada para quem tem costume de dormir com o ar-condicionado ligado; se não tiver um umidificador, é importante colocar uma bacia com água no quarto, assim, o ar úmido será retido na água e não causará irritação.

2. Hidratação

No inverno, é comum as pessoas consumirem menor quantidade de água, já que no frio a sede é menor. No entanto, mesmo com o clima frio, é necessário consumir pelo menos 2 litros por dia. A água contribui com a hidratação dos tecidos das narinas e alivia os problemas causados pelo ar seco.

3. Ventilação

É bom evitar lugares muito aglomerados e com baixa circulação de ar, pois ambientes fechados aumentam a proliferação de doenças. Se possível, buscar sempre manter as janelas abertas.

4. Lavagem do nariz

Lavar frequentemente o nariz com soro fisiológico é importante para manter as narinas limpas e hidratadas, evitando brechas para inflamações que circundam os problemas respiratórios.

5. Higienização das mãos

Esportes na água, como natação, são excelentes para quem tem problemas respiratórios, pois a umidade do ar no ambiente é elevada, além de trabalhar a respiração como um todo, aumentando o fluxo de ar e ainda ajudando a expandir a caixa torácica. Mas atenção! Quando a natação for em piscinas, a água deve receber outro tipo de tratamento, que não seja com cloro, pois ele contribui com a irritação das narinas. Existem outras formas para tratar a água da piscina, como com ionizador, por exemplo.

Quando contatar um profissional para tratar problemas respiratórios?

Geralmente, a busca por ajuda profissional quando há um problema respiratório é feita após semanas ou meses do surgimento. No entanto, quanto mais demorada for a busca por um médico especialista no assunto, mais demorada pode ser a cura para o problema ou para a redução dos sintomas.

Cada organismo funciona de uma maneira diferente, por isso, um método de tratamento específico que funciona para uma pessoa, pode não ser o correto para o seu problema. Portanto, se você possui algum dos problemas respiratórios comuns discutidos neste post, consulte um profissional imediatamente para obter um diagnóstico preciso.

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