Como diagnosticar e tratar a enxaqueca
Se engana quem pensa que enxaqueca é “só” uma dor de cabeça forte. Muito além disso, a enxaqueca é um problema sério que precisa ser tratado com atenção, cuidado e a longo prazo, por um médico especialista.
Estima-se que 30 milhões sofrem com a enxaqueca, que acomete 3 mulheres a casa um homem. As crises podem ser muito intensas e durar de 4 a 72 horas . A sensação é de estar com a cabeça latejando e a dor é unilateral. A intensidade pode ser tão forte que, nas piores crises , há pacientes que não conseguem ficar expostos nem a luz do dia, nem a qualquer tipo de ruído e chegam a sentir náusea e até vomitar.
Mas, como saber qual é a hora de procurar um médico?
A indicação é que se você tem dores de cabeça frequentes, por mais de uma vez por semana, deve buscar ajuda médica.
Como a enxaqueca é diagnosticada?
Através de uma importante consulta, onde o médico vai traçar o seu histórico. Comportamentos, herança genética, hábitos alimentares, etc. Essa primeira consulta é fundamental para munir o médico de informações.
É preciso fazer exames para diagnosticar a enxaqueca?
Alguns médicos podem pedir ressonâncias e tomografias e esse procedimento é comum, para descartar possibilidades como aneurisma ou o surgimento de tumores.
É possível minimizar o aparecimento de crises?
Uma das questões mais importantes para quem sofre de enxaqueca é ter uma boa alimentação. Além disso, evitar o consumo de café, chocolates, vinho tinto molhos fortes e queijos curados, alimentos que liberam substâncias inflamatórias que por sua vez, dilatam vasos cerebrais desencadeando as dores.
Enxaqueca tem tratamento?
A enxaqueca precisa ser cuidada no dia a dia pois existem pacientes que chegam a ter uma crise por dia. A enxaqueca é tratada com um médico especializado, que indica o uso de medicamentos específicos. Na rotina, o tratamento de prevenção consiste em medicamentos leves, com capacidade de minimizar a intensidade e a frequência das crises. Já durante as crises, é mais comum o uso de drogas mais fortes que diminuem a inflamação e a dor.
A prática regular de exercícios também é indicada para quem tem dores frequentes, porque a liberação de endorfina ajuda no controle da dor. Mas também é preciso conversar com seu médico para saber que exercício você pode e deve praticar.
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