O recém-nascido, por meio de sinais como a expressão facial, a movimentação corporal, o choro e o estado de consciência, entre outros, exprime e tenta “comunicar” a dor que ele sente. Dessa forma, os sinais emitidos pelo recém nascido diante do estímulo doloroso seriam um código, ou seja, uma linguagem.
Surge, então, um novo problema: o adulto precisa “reconhecer” ou “decodificar” os sinais de dor emitidos pela criança.O entendimento de tais sinais pelo adulto depende do seu conhecimento a respeito da dor nessa faixa etária, de sua sensibilidade e de sua atenção para a percepção desses sinais.
Ou seja, faz-se necessário uma comunicação efetiva entre o adulto e o recém-nascido doente para que este último “ultrapasse” os procedimentos necessários para a sua sobrevida com o mínimo de sofrimento e de “cicatrizes”, prevenindo, dessa forma, os efeitos adversos do estímulo doloroso repetitivo e/ou prolongado no desenvolvimento até a vida adulta.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria