Milhares de crianças no mundo todo sofrem (e até mesmo morrem) por causa desse tipo de maldade. Algumas delas acabam entrando em depressão, tendo que mudar de escola, e outras se revoltam.
O bullying é caracterizado por atos de violência física e psicológica. Pode ser representado por brincadeiras de mau gosto, zombarias, xingamentos, empurrões e agressões físicas.
Por que a criança que sofre o bullying não conta aos pais?
- Pensam que, ficando quietos, podem evitar que as retaliações piorem.
- Não quererem parecer frágeis ou covardes.
- Medo de decepcionar os pais, por não serem aceitos ou populares.
- Sentem-se culpados e acham que merecem os apelidos.
Como saber se seu filho está sofrendo bullying na escola? Fique atento aos sinais de alerta:
- Hematomas, machucados, arranhões, cortes sem explicação convincente.
- Roupas rasgadas e materiais escolares estragados.
- Isolamento. Ele evita a companhia dos colegas e passa a ficar mais perto dos adultos.
- Medo de ir sozinho ou não quer ir à escola.
- Queda no rendimento escolar.
- Muda o trajeto que leva à escola.
- Chega em casa faminto, pois pode ter tido seu dinheiro do lanche roubado.
- Relata frequentes perdas de objetos, pois pode estar sendo vítima de extorsão.
- Tem poucos amigos e é pouco convidado para atividades sociais.
- Não quer sair de casa.
- Mostra-se triste, solitário, choroso e estressado.
- Muda repentinamente de humor.
- Irritabilidade.
- Dores de cabeça, de barriga e aftas.
- Perda do apetite.
- Insônia.
- Baixa na imunidade.
- Pensamento suicida
Alguns sinais isolados da lista podem não caracterizar bullying.N o entanto, quanto mais sinais seu filho apresentar, maior é a chance de ele realmente estar sendo uma vítima.
Tão preocupante quanto ter um filho que sofre bullying é ter um filho agressor.
Quais providências os pais devem tomar diante da desconfiança de que seu filho esteja sofrendo ou praticando bullying?
Os pais devem, primeiramente, conhecer o problema: saber o que é, entender que é uma forma de violência muito grave e seus filhos podem estar sendo afetados como vítimas ou autores. Se existe uma relação saudável, de conversa, entre pais e filhos, isso já abre as portas. E assim que houver a identificação do comportamento do filho como vítima ou agressor, procurar a ajuda da escola.